/ Cristianismo: Perguntas e respostas: A indústria do aborto

Obrigado pela visita


Se você gostou do trabalho feito aqui ajude a divulgar, pois a necessidade de darmos conta da nossa fé hoje é mais urgente do que em outros tempos, visto que somos bombardeados por numerosas correntes filosóficas e religiosas contrárias à fé da Igreja Católica Apostólica Romana. Somos assim levados a procurar fortalecer cada vez mais a nossa crença católica por meio de um aprofundamento sobre o que ensina o Sagrado Magistério, a Sagrada Tradição e as Sagradas Escrituras.


Queira Deus abençoar este trabalho e a todos os nossos leitores.


Página inicial Índice Remissivo de Artigos Última página


Traduza esta página

quarta-feira, 1 de abril de 2009

A indústria do aborto

É muito comum hoje em dia ver mulheres dizendo que tem o direito sobre os seus corpos. Isso eu até concordo que tenham o direito, mas nunca teriam direito sobre o corpo da criança em seu ventre.

Para mostrar o quão monstruoso pode ser o ser humano, leiam este artigo.





“Dois jornalistas da Inglaterra, Michel Litchfield e Susan Kentish, fizeram uma ampla pesquisa sobre a indústria do aborto em Londres.

O resultado foi um livro que merece, ao menos, uma reflexão de todos os que se preocupam com o assunto. Babies for burning. The abortion business in Britain. Serpentine Press Ltd., 21 Conduit Street, London 1974, by Michael Litchfield and Susan Kentish.

Michael Litchfield nasceu em 1940; é casado e tem um filho. Como jornalista, trabalhou inicialmente no Daily Herald; depois, passou para a direção do Daily Mail e, mais tarde, como free lancer (jornalista autônomo), escreveu artigos para o Life Magazine dos Estados Unidos, para o Daily Telegraph e para o News of the World.


Susan Kentish nasceu em 1947; é divorciada e não tem filhos. Depois de trabalhar em vários jornais de província, passou a colaborar no Sun e no News of the World..

Durante sua pesquisa eles se apresentavam como namorados e apresentavam um falso exame de gravidez positivo.

Durante a Segunda Guerra, os nazistas também exploraram esse ramo do negócio: matavam judeus aos milhões e aproveitavam a pele e a escassa gordura das vítimas para uma linha de subprodutos que iam de bolsas feitas de pele humana a sabões que lavavam os uniformes do Exército do 3º Reich.

A venda de recém nascidos

Em certa ocasião, Michael e Susan foram ter ao consultório do Dr. Mook`Sang, médico que se interessava por praticar o aborto, porque vendia a pais adotivos as crianças que ele extraía do seio materno. Eis o depoimento dos repórteres:


`A legalização do aborto produziu na Inglaterra uma queda na oferta de recém nascidos para adoção. Médicos inescrupulosos, agindo como intermediários em leilões de crianças, chegam até a ganhar mil libras ou mais por criança no mercado de adoção.


Médicos como Mook`Sang estão convencidos de que hoje em dia podem ganhar mais dinheiro vendendo crianças do que abortando as. É uma questão de oferta e procura.

Mas o Dr. Mook`Sang não é tão exigente contanto que os seus negócios vão bem. A filosofia deste médico, suas ideologias, sua visão da vida, são capazes de deixar estupefatos os membros mais progressistas e liberais da sociedade.


... Mook`Sang fala com entusiasmo e paixão do pensamento progressista de Hitler`, Fala da nova moralidade, que é simplesmente pôr a sociedade de cabeça para baixo, chamando o moral de imoral e o imoral de moral...


Há na Inglaterra uma corrente de médicos aborteiros, uma pequena Máfia médica, que compartilham a ideologia superavançada e fascista de Mook`Sang.

Chegamos à clínica do Dr. Mook-Sang e lhe dissemos claramente que queríamos estudar a possibilidade de comprar uma criança por seu intermédio... `Que tipo de criança tem vocês em mente?`, perguntou. Exigem que seja inglês? Pode ser de qualquer país da Europa? Tenho atualmente uma jovem que pode querer dar seu filho para ser adotado. É bonita, francesa, e está separada do marido. Veio aqui para interromper a gravidez, mas já está muito adiantada e acho que não vai conseguir.


Conversamos ontem sobre o assunto e lhe disse que seria melhor que ela tivesse a criança e a desse para ser adotada. Trato também destes casos. Não é muito freqüente. Tenho uns três ou quatro por ano.


O Dr. Mook`Sang disse que a criança nos custaria mil libras. Os seus honorários seriam duzentas libras e a mãe faria uma operação cesariana. Este foi um dos aspectos mais grosseiros da sua proposta. A moça teria de submeter se a uma operação cesariana, mesmo que não fosse necessária, para que não sentisse a emoção do parto e possivelmente não se apegasse à criança. Seria uma espécie de garantia para que nada saísse errado na operação financeira. (pp. 40-42).

O Dr. Mook`Sang não estava satisfeito de nos impingir somente uma criança. Naturalmente ele viu que poderíamos ser fregueses de mais de uma operação financeira, possivelmente de uma operação por ano. Começou a delinear um plano para uma espécie de família comprada, realmente o planejamento familiar mais extravagante que já vi.


Disse nos entusiasticamente: `Depois de conseguirem esta primeira adoção, devem pensar noutra daqui a um ano. Devem Ter pelo menos dois filhos. O segundo poderíamos já providenciar, encontrando a moça apropriada para conceber o filho do Sr. Litchfield. Leva tempo encontrar a pessoa certa que queira carregar uma criança durante nove meses, mas pode se encontrar. É uma idéia digna de ser explorada, porque acho que é melhor do que uma simples adoção.


Se quisermos conseguir uma moça respeitável, que trabalhe em escritório, em Londres, ela irá pedir mais ou menos dez mil libras, muito mais do que uma call`girl se interessaria por cinco ou seis mil libras, mas uma moça de respeito... teríamos de comprar também a sua moralidade. Por outro lado, se usamos a mulher como incubadora, pouco importa se é call`girl ou moça de bem`(pp. 45s).

A indústria de sabão

È sabido que para se ter bons sabonetes é preciso boa matéria prima, algumas indústrias inglesas usam gordura humana para fazer seus sabonetes mundialmente famosos.

Tínhamos chegado a um ponto em que acreditávamos que nada mais nos poderia chocar na indústria do aborto na Inglaterra. Estávamos enganados. Todas as vezes que pensávamos que já estávamos insensíveis à náusea, por saturação, acontecia-nos uma nova experiência, mais repelente, que revirava novamente o nosso estômago e reacendia a vergonha que nos acabrunhava de pertencer a uma sociedade que deras larga a tal degradação, a tal corrupção.


O médico consentiu em dar-nos a identidade do ginecologista envolvido na venda de bebês para os fabricantes de sabão. É evidente que o tal ginecologista nunca teria admitido abertamente suas atividades truculentas, subumanas e subanimais. Então combinamos conversar com ele como uma firma concorrente e fazer uma contraproposta para os fetos. E o fizemos (p. 150).

`Por quanto o Senhor está vendendo?`


`Veja, tenho alguns bebês muito grandes. É uma pena jogá-los no incinerador, quando se podia fazer um uso muito melhor deles. Fazemos muito abortos tardios. Somos especialistas nisto. Faço aborto que os outros médicos nunca fariam. Faço os com sete meses, sem hesitar. A lei diz vinte e oito semanas. É o limite legal. Porém, é impossível determinar a fase em que foi feito o aborto quando a criança é incinerada. Por isso não importa o período em que se faz o aborto. Se a mãe está pronta para correr o risco, eu estou pronto para fazer o aborto.


Muitos dos bebês que tiro, já estão totalmente formados e vivem ainda um pouco, antes de serem eliminados. Uma manhã havia quatro deles, um ao lado do outro, chorando como desesperados. Não tive tempo de matá-los ali na hora, porque tinha muito que fazer. Era uma pena jogá-los no incinerador, porque eles tinham muita gordura animal que podia ser comercializada.


Naquele ponto, se tivessem sido colocados numa incubadora, poderiam sobreviver, mas na minha clínica eu não possuo essa espécie de facilidades. O nosso negócio é por fim, a vidas e não ajudá-las a começar.


Não sou uma pessoa cruel. Sou realista. Se sou pago para fazer um trabalho e se o trabalho é livrar uma mulher de um bebê, então não estaria desempenhando o meu papel se deixasse que o bebê vivesse, embora o mantenha vivo cerca de meia-hora. Tenho alguns problemas com as enfermeiras. Muitas delas desmaiam no primeiro dia. Temos sempre muita rotatividade em nosso pessoal. As alemãs, muitas vezes, são boas. Não são uma raça de gente sentimental. As inglesas têm tendência, mas nem sempre a serem sentimentais.


Hitler pode ter sido inimigo deste país, mas nem tudo a respeito de sua política era mau. Ele tinha algumas idéias e filosofia muito progressistas. A seletividade da vida sempre teve grande fascínio para certos elementos do mundo médico. Sempre considerei a possibilidade da reprodução seletiva e da eliminação seletiva. Mas isto é outro assunto... Desculpe aborrecê-lo com as minhas teorias. Acho que o Sr. me julga meio doido, não é? Se o sou, não sou único. Muitos ginecologistas, muitos mesmo, que fazem aborto em Londres e em outras partes da Inglaterra, pensam da mesma maneira que eu. Mas devemos ser homens de ciência e não homens de emoção. Devemos ver através do nevoeiro do sentimentalismo. A vida humana é uma coisa que pode ser controlada, condicionada e destruída como qualquer máquina. O Sr. não é químico, é?`


`Não, respondeu Litchfield.


`É uma pena. Gostaria de falar com o seu químico. O Sr. diz que quer os fetos para fazer sabonetes, cosméticos, mas eles podem ser empregados de maneira muito mais útil`.


`Qual seria a outra utilidade?`


Acho que não vale a pena falar do assunto com alguém que não é químico. Mas há uma maneira muito especial..., muito proveitosa, muito rendosa... e poderia beneficiar nos, a nós dois.


Litchfield prometeu: `Direi a meu químico que venha falar com o Sr.`


`Sim, por favor. Então poderemos fazer uma espécie de contrato. Será provavelmente uma espécie de contrato entre cavalheiros. Eu fiz assim com a outra firma. Agora, nem uma palavra com ninguém, por favor. Temos que ser muito, muito discretos. Depois falaremos de dinheiro, e os lucros serão mútuos. Seremos amigos? Espero que sim`.


A única resposta apropriada ao que acabáramos de ouvir, era irmos embora o mais depressa possível. Não voltamos lá com o químico. Tínhamos informações suficientes sobre os subterfúgios e a corrupção desse “homem” (pp. 150-154).


Estas palavras dispensam comentários. Lembram a persistência da filosofia de Adolf Hitler e dos arautos do racismo e do genocídio até nossos dias. Mesmo sem campos de concentração, em sociedade dita `liberal` como a inglesa, se pratica o extermínio do ser humano para satisfazer à ambição de alguns poucos... ambição que não é propriamente política, mas, sim, econômica e lucrativa; o dinheiro é colocado acima da pessoa humana, na escala dos valores! É necessário que o público conheça essa realidade tanto mais nociva quanto mais sorrateira ela é!



Abortos até na hora do parto


Fiz aborto em mulheres que já estavam realmente em trabalho de parto. As contrações já tinham começado e faltavam apenas alguns minutos para a criança nascer naturalmente. O Sr. sabe que a lei americana estatui que o aborto pode ser feito até a hora do parto. Entrei em salas de parto e tirei crianças de mães enquanto seus maridos andavam de um lado para outro, do lado de fora, nos corredores, preocupados em saber se a criança seria menino ou menina. Enquanto seguravam nervosamente um ramalhete de flores e enxugavam o suor da testa, cansados pelo estado de excitação emocional, nós estávamos jogando o seu filho no incinerador. Isto é o resultado da mentalidade abortista. Não se vê a criança de outro modo: ela não passa de uma matéria-prima. Fica se de tal modo condicionado que a criança se torna um objeto inanimado, um artigo que deve ser negociado, como uma pedra preciosa. Quer se e faz se tudo para que não escape.


Naturalmente, tínhamos muitas enfermeiras a nosso serviço, e, assim que uma mulher entrava na Maternidade, começava a propaganda. `Você sabe, querida, dá muita dor de cabeça educar uma criança, é um trabalho terrível. É muito cansativo e não é bom nem mesmo para a criança...` A mulher fica exposta a este tipo de assalto desde o momento em que entra, e naturalmente este é o momento em que ela é mais vulnerável` (p. 176s).

Um artigo sobre o assunto foi publicado na Folha de São Paulo - Sexta-Feira, 11 de abril de 2008 - Página E19.

Nenhum comentário:

Postar um comentário