/ Cristianismo: Perguntas e respostas: Edward Green, Harvard especialista em Aids dá razão para Bento XVI

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terça-feira, 31 de março de 2009

Edward Green, Harvard especialista em Aids dá razão para Bento XVI

A Agência Católica de notícias do México divulgou este texto com a matéria de Edward Green.
Como o Santo Papa vem sendo vítima de numerosos ataques do mundo todo, tornou-se pertinente a colocação deste cientista para o mundo.
Por isso resolvi traduzir a matéria mexicana e publicar aqui.
Boa leitura.



Edward Green, Harvard especialista em Aids dá razão para Bento XVI



Edward Green diz que a campanha dos preservativos provoca uma maior taxa de infecção "encobre a realidade dos interesses multinacionais, agências internacionais e governos".






Edward Green, o maior especialista em AIDS da Universidade de Harvard, afirma que existe "uma relação entre uma maior disponibilidade de preservativos e uma maior taxa de contágios de AIDS".Desta forma o cientista descreve as palavras de Bento XVI no avião que o levou aos Camarões que "afirmou a postura da Igreja de que o problema da AIDS não pode ser resolvido simplesmente com a distribuição de preservativos: ao contrário existe o risco de aumentar o problema".
Em uma entrevista ao "El National Review Online", Green que não se declara católico e nem contrário ao preservativo afirma: "O Papa tem razão". Nossos melhores estudos mostram uma relação consistente entre uma maior disponibilidade de preservativos e uma maior (não menor) taxa de contágios de Aids.
Deste jeito o cientista, diretor do "Projeto de Investigação de Prevenção da AIDS" de Harvard, tem constatado que "as evidencias que temos apoiam seus comentários (do Papa). Não podemos associar um maior uso de preservativos com uma menor taxa de AIDS".
O especialista alerta sobre a causa deste fenómeno o especialista alerta sobre a causa deste fenómeno com o conhecido "comportamento promiscuo": "Quando se usa alguma tecnologia, para reduzir um risco, como o preservativo, muitas vezes se perde os benefícios assumindo um maior risco do que se não usasse essa tecnologia".
As palavras de Green e portanto as palavras do Santo Papa remetem a obviedade sobre o contágio e a enfermidade do HIV. Sem embaraço porta vozes de governos como da Alemanha, França e Espanha criticaram a posição da Igreja e as palavras do Papa Bento XIV.
Edward Green é um antropólogo com mas de 30 anos de experiência em países em desenvolvimento, investigação, comunicação e mudança de comportamento e educação para a saúde. Sua experiência inclusive em AIDS e DST, planejamento familiar, atenção primordial a saúde materna e saúde infantil e os programas de câncer.
Tem publicado cinco livros e é autor de mais de 250 estudos e informações técnicas.
Em pouco tempo publicará "Aids e ideologia" onde denuncia como a industria recebe milhões de dólares para a promoção e uso de preservativos, medicamentos e tratamentos de AIDS e onde afirma que a mudança de comportamento é a solução.

Estatísticas exageradas para receber mais fundos

O programa da ONU sobre HIV e AIDS (ONUSIDA) admitiu em Janeiro passado ter inflado as cifras de infectados de AIDS no mundo depois que os doutores Edward Green, Daniel Halperin e James Chin apontaram evidencias cientificas.
Os pesquisadores tem confirmado que esta estratégia teria beneficiado a industria da AIDS que constantemente solicita mais fundos.
James Chin foi chefe do programa da AIDS da Organização Mundial da Saúde (OMS) entre 1987 e 1997 e os doutores Edward Green e Daniel Halperin são antigos membros da Agência Americana para o desenvolvimento internacional e para a Aids (USAID).
O jornal "The Washington Post" afirma em uma noticia que os cientistas "acumularam e publicaram boa parte das evidencias que eventualmente forçaram a ONU a admitir publicamente os sérios erros em seus números sobre a AIDS".
O doutor Chin afirma que apesar das modificações os números seguem sendo elevados. O virologista afirma que no mundo existem 25 milhões de infectados de AIDS enquanto a ONU sustenta que são mais de 33 milhões.
A especialista Helen Epstein, autora de um recente e polêmico livro sobre a luta contra a AIDS afirmou em declaração ao "The Washington Post" que na ONU havia "uma tendência ao alarmismo", que talvez, segundo Epstein, "encaixa com certa agenda para arrecadar fundos".

O diagnostico manipulado da AIDS

Na África o diagnostico da AIDS a um paciente se realiza através de observação de sintomas de baixas defesas, doenças oportunistas, etc. Este tipo de diagnostico é todo impreciso. Multidões de especialistas e cientistas tem denunciado que através desta prática se diagnostica como AIDS o que simplesmente é causado pela fome.
Isto constitui uma estratégia manipuladora para mudar o nome dos problemas. Se tem feito passar por este drama da AIDS o que é fome no Terceiro Mundo vitimas de um capitalismo selvagem. Esta estratégia gera milhões de investimentos públicos que barateiam os medicamentos e beneficiam aos grandes grupos farmacêuticos.
O modelo da luta contra a AIDS na África tem foco no Ocidente através do envio de fármacos e a distribuição de preservativos frente a uma educação sexual integral e as melhoras sanitárias e alimentares da população.

O modelo de Uganda, tem mais êxito

Edward Green opina que o modelo na luta contra a AIDS segue sendo o escolhido pela Uganda que nos anos 80 iniciou uma campanha que fomentava a monogamia entre parceiros com o lema "fique com seu parceiro e seja fiel". Green constata como no país africano os programas "tem tentado modificar os comportamentos sexuais a um nível mais profundo".
Segundo a OMS, Uganda teve o decréscimo espetácular de infectados pela AIDS e já passou de 1100000 doentes em 2001 a 940000 em 2007, mas se constatarmos a percentagem dos últimos 17 anos passa de quase 14% de infectados para 5,4%. Na África, Uganda consta de um contingente numeroso de cristãos em sua população e não tem baseado sua estratégia de luta contra a AIDS no uso do preservativo e sim do resgate da família tradicional africana.
"Os programas patrocinados pelos mais importantes doadores não tem promovido a monogamia, nem sequer a redução de diferentes parceiros. É difícil entender porque", sustenta Green e acrescenta: "Imagine que se puserem sobre a mesa 15 milhões de dólares para lutar contra o câncer de pulmão. Sem duvida teríamos que estudar o comportamento dos fumantes: conselhos para deixar de fumar, ou ao menos reduzir os cigarros ao dia".
O Papa enfatiza que a monogamia é a melhor resposta a AIDS na África,o qual constata Green quando afirma que "nossas investigações mostram que a redução do número de parceiros sexuais é a mais importante mudança de comportamento associado a redução das taxas de contágio de AIDS".
Ao mesmo tempo a ONU reconheceu este mês de Março que "o início mais tardio da vida sexual e a fidelidade entre parceiros" são parte de ações preventivas para evitar o contágio do vírus do HIV. O órgão insistiu no uso do preservativo embora constate que "não existem fórmulas mágicas" pelo que admitiu a necessidade de tomar em conta "padrões de conduta" como a fidelidade e o início tardio das relações sexuais.
As listas reconhecidas como as mais confiáveis na hora da prevenção do contágio da AIDS são as divulgadas pela OMS e a antiga administração BUSH conhecida como o "ABC" (Abstinence, Being faithful and using Condoms - Abstinência, ser fiel e usar Camisinha), isto fez eco na revista cientifica The Lancet em 2004.

As falhas do preservativo

O Hospital de Badalona da comarca de Barcelona, é pioneiro na Espanha em repartir pílulas do dia seguinte, confirmando dados do Hospital do Mar da Barcelona que explicavam que em 80% das usuárias da pílula admitiam haver sofrido falhas no uso do preservativo.
No Hospital do Mar de Barcelona 7 de cada 10 mulheres que pediram a pílula do dia seguinte entre 1994 e 2002 reconheceram que havia "rompido o preservativo".
Miquel Ángel Checa do Serviço de Ginecologia e Obstetrícia do centro sanitário publicou um estudo reconhecendo estes dados na publicação Contracepção, que das 5656 mulheres que pediram a pílula do dia seguinte, 4524 explicaram que o preservativo falhou.

Os famosos e as campanhas

As campanhas contra a AIDS através de preservativo que promovem as administrações e os organismos internacionais são uma vitrine mundial para que os famosos encontrem um canal de promoção e publicidade. Atores de Hollywood, jogadores de futebol, cantores e políticos percorrem ao continente africano tirando fotos em campanhas promocionais não somente contra a luta da AIDS.
Recentemente a ONU elegeu o jogador de futebol do Arsenal, Emmanuel Adebayor do Togo para "combater a epidemia da AIDS" como embaixador da AIDS na África para concientizar aos jovens africanos. A ONU afirma que "estrelas do esporte como Emmanuel Adebayor são excelentes modelos de comportamento para o grupo demográfico de jovens entre 15 e 24 anos, que são a melhor esperança para deter o avanço da epidemia".
Adebayor fará parceria com o alemão Michael Ballack jogador do Chelsea com o que protagonizou uma disputa na Carling Cup duas temporadas atrás. A ONU não tem considerado que este feito seja impedimento para representar a boa vontade no continente negro.
Outros famosos que colaboram com as nações unidas em campanhas para prevenir a propagação do vírus são a atriz Naomi Watts, a princesa Estefania de Monaco e o ator Rupert Everest, entre outros.
O tratamento da AIDS por parte dos governos e dos órgãos internacionais reflete um processo de mascaração que convergem para os interesses das multinacionais e das famosas campanhas de pobreza. Do qual não se deve deduzir que o preservativo seja inutil e sim que só ele não soluciona o problemado vírus da AIDS e sim pode aumenta-lo, que é o que disse Bento xvi em sua visita pastoral a África.







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