/ Cristianismo: Perguntas e respostas: Aids x camisinha

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quinta-feira, 19 de março de 2009

Aids x camisinha

Porque será que a mídia mundial luta tanto contra a Igreja Católica por pregar a castidade para os solteiros e a fidelidade para os casados?
Não dá para entender, uma vez que esta é a única forma realmente eficaz de diminuir as doenças sexualmente transmissíveis no mundo.
Fica aqui minha indignação e dois artigos para apreciação do público.

Em complemento a esta matéria veja: A Camisinha diminui o risco de AIDS em 69%

Seria sensato supor que quem é infiel a sua esposa, virá a respeitar a orientação da Igreja que
desaconselha o uso do preservativo? Nestas condições correria, por acaso, o risco de
contaminar-se para ser fiel às orientações de uma religião que não pratica?
A Igreja não está impedindo o combate à AIDS, pelo fato de não concordar com o uso da
"camisinha". Quem afirmar o contrário está difundindo uma inverdade insidiosa que muitos aceitam
passivamente sem ulteriores verificações.
Como uma pequena mostra disto que acabamos de afirmar copio um artigo de, ISTMO, uma
conhecida e prestigiosa revista cultural mexicana, - não de uma revista religiosa - escrita por um
especialista na matéria e não por um moralista: "Se analisarmos a AIDS na África, devemos pensar
que a influência da Igreja Católica se circunscreve a 15,6% da sua população total. Alguém se
atreveria a afirmar que a AIDS prejudica em maior medida aos católicos do que aos muçulmanos ou
animistas? Não seria possível fazer isto, já que diversas estatísticas demonstram que a comunidade
católica sofre em medida bem menor a praga da AIDS: é lógico que o ensinamento em favor da
monogamia e da
castidade tenham os seus efeitos positivos em ambiente de promiscuidade generalizada.
"Então entre que grupos humanos a atitude da Igreja poderia contribuir para disseminar AIDS? Entre
os católicos sem prática religiosa, nem vivência dos seus princípios morais? Seria sensato supor
que quem é infiel a sua esposa, virá a respeitar a orientação da Igreja que desaconselha o uso do
preservativo? Nestas condições correria, por acaso, o risco de contaminar-se para ser fiel às
orientações de uma religião que não pratica?
Seria um absurdo. Evidentemente que quem não têm escrúpulos de ter relações com uma mulher
fácil ou uma prostituta, nem se apresentará a questão da licitude moral do preservativo. Portanto
acusar a Igreja Católica na difusão da AIDS por esse motivo é, mais do que um absurdo, uma
manobra para negar-se a reconhecer a realidade contrária: sem a moral católica a sociedade seria
mais promíscua e, em conseqüência, a AIDS estaria muito mais estendida"[7].
The Wall Street Journal, no 14 de outubro último, deixou constância que 25% dos doentes de AIDS
no mundo são atendidos por instituições católicas. E, igualmente, afirmou que os estudos científicos
- um deles a cargo do Serviço de Saúde dos Estados Unidos e outro à responsabilidade da
Universidade de Harvard - coincidiam em alertar sobre os decepcionantes resultados da prevenção
da AIDS baseados no preservativo. Menciona-se o caso de Uganda que em 1991 contava com uma
taxa de infecção de 20%, enquanto que no ano de 2002 tinha descido aos 6%, em virtude de uma
política sanitária centrada na fidelidade e na abstinência, não no preservativo, (à diferença de
Botsuana e Zimbábue que ainda ocupam os primeiros lugares nos contágios)[8].
Chama a atenção que estes fatos são sistematicamente silenciados. Por baixo das realidades
verdadeiramente científicas desliza uma correnteza estranha e anticientifica que silencia estas
realidades positivas. A agência LifeSite e a agência ACI, por exemplo, denunciaram recentemente
que a maioria dos informes sobre a AIDS na África ignoram sempre os êxitos conseguidos em
Uganda, por haver apostado, na sua política sanitária, na promoção da abstinência sexual, da
fidelidade e da castidade.
Muitas autoridades, incluindo o Secretário de Estado norte-americano Colin Powell, louvaram e
reconheceram o êxito de Uganda em reduzir a taxa de infecção uns 50% desde 1992. Inclusive a
CNN informou que no ano 2000 foi o país "com maior sucesso na luta contra a AIDS". No entanto a
LifeSite adverte que por uma razão desconhecida "o êxito de Uganda poucas vezes é
mencionado"[9].
Questionamo-nos se essas razões, desconhecidas e entranhas, são as que fazem a alguns
cientistas brasileiros dizerem que "desconhecem a existência de pesquisas sobre falhas nos
preservativos" e os levam a formular críticas maldosas dizendo que a Igreja "desconhece a
realidade" e "nega o óbvio".
O jornal espanhol La Gaceta de los Negócios, (16/12/02) comenta nesse sentido: "os patrocinadores
do preservativo, como principal instrumento de prevenção da AIDS, em lugar de aceitar esta
evidência - o grande sucesso da Uganda - se obstinam nas políticas de extensão do uso do
preservativo, que leva inevitavelmente consigo o implícito convite à promiscuidade sexual sob a
mentirosa promessa do 'sexo seguro'. O resultado é o que temos diante dos olhos. Há loucos
dispostos a tudo antes de propor o domínio sobre as paixões". A afirmação está feita por um jornal
comercial, não por um boletim paroquial.
O governo Bush procura, agora, incorporar um treinamento de abstinência ao Programa
Internacional Americano para a AIDS. Este plano questiona a efetiva prevenção da Aids por
preservativos[10].
Há evidentes realidades de que o chamado "sexo seguro" não têm contido a expansão da doença.
Por exemplo, conduzida por Nelson Mandela, a África do Sul abraçou firmemente a estratégia do
"sexo seguro", e o uso de preservativo aumentou. Mas a África do Sul continua a liderar
mundialmente os casos de infecção por AIDS com 11,4% de sua população atualmente infetada. Há
Notícias do Mercury News de Miami que a Fundação Bill e Melinda Gates gastarão US$ 28 milhões
para estudar o potencial dos preservativos no controle de natalidade e no combate a AIDS na África.
Porém, as mesmas notícias de Mercury News, acautelam que: "As bases científicas para a
prevenção da AIDS através de preservativos são mais teóricas que clinicamente provadas"[11].
Insistimos: não entendemos como, depois de tantos questionamentos de tão alto nível, algum
professor universitário brasileiro ou algum representante do Ministério da Saúde afirmem, sem fazer
nenhuma ressalva, "a segurança absoluta dos preservativos". Perguntamos reiteradamente: é
ignorância ou uma versão nova da "conspiração do silêncio"?


Dom Rafael Llano Cifuentes
www.puggina.org

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