/ Cristianismo: Perguntas e respostas: A Crucificação segundo o cirurgião

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domingo, 8 de março de 2009

A Crucificação segundo o cirurgião

A Crucificação segundo o cirurgião
Jesus apanhou com um instrumento denominado "flagrum", de origem romana. Este
instrumento é bastante semelhante a um chicote de três tiras, que possuem em cada extremidade duas
bolinhas de chumbo.Recebeu mais de cem chicotadas, mesmo sendo a lei limitada a trinta e nove
apenas. Esta agressão foi feita antes de Jesus ser encaminhado para a cruz, e deixou cortes profundos
por todo o seu corpo. A flageração foi tão brutal que, por si só, teria matado uma pessoa mais frágil.
Foram contados de 90 a 120 ferimentos causados pelo açoite. A forma das feridas corresponde às
produzidas pelo flagrum, o chicote Romano.
A coroa feita com uma planta tipo "Zizifus Spina", da família das ramináceas, foi colocada na
cabeça de Jesus e enterrada por pauladas. Mais de 70 espinhos perfuraram a cabeça de Jesus,
provocando sérios sangramentos e hematomas. A coroa não era uma simples tiara, mas um artefato que
cobria a cabeça toda. O soldado que a urdiu deve ter usado seu próprio capacete como molde.
Jesus carregou, sobre os ombros, o Patíbulo (tronco horizontal da Cruz). No Calvário,
deitaram-no no chão sobre a madeira e o pregaram com cravos nas mãos. Estes perfuraram o carpo,
uma das três partes que compõem a mão, penetrando no espaço de “Destot”. Não houve fratura de
nenhum osso. O patíbulo provocou grandes hematomas nas costas de Jesus. E quedas ao longo do
percurso machucaram seus joelhos e rosto. A rótula esquerda e o nariz apresentam contusões graves –
com a provável separação da cartilagem nasal.
O Santo Sudário http://apologeticacatolica.50webs.com/46.htm
1 de 2 25/2/2009 21:56
A perfuração do cravo ocorreu na região do carpo. Provocou semiparalisia das mãos, oponência
do polegar e lesão do nervo mediano. Não foram fixados no meio das mãos, como se pensa.. Mas numa
parte do pulso conhecida pelos anatomistas como “espaço de Destot”. Se o transpassamento tivesse
ocorrido no meio das mãos, estas teriam rasgado com o peso do corpo. Ao passo que, no “espaço de
Destot” a introdução dos pregos assegurava uma fixação firme à cruz. A perfuração dos pulsos
seccionou os nervos medianos, provocando a retração dos polegares. Estes estão dobrados para o
interior das mãos na figura do Sudário.
Um único cravo de 18 centímetros perfurou os dois pés de Jesus e atingiu a madeira, chamada
de Stipes (tronco vertical da cruz). Jesus no Santo Sudário mostra, pela rigidez cadavérica, um pé sobre
o outro. O cravo passou entre o segundo e o terceiro metatarso.
A Morte na cruz era causada por lente asfixia, provocada pela posição dos braços. A imagem do
Sudário mostra que Jesus se ergueu várias vezes para tomar ar. Visando acelerar a morte, era costume
quebrar as pernas dos condenados, impedindo tal movimentação. Isso não ocorreu neste caso – o que
concorda com o relato dos Evangelhos, segundo os quais nenhum de seus ossos foi quebrado.
Após Jesus Ter morrido, um soldado, no intuito de certificar-se do fato, desferiu um golpe de
lança, que traspassou-lhe o lado direito do corpo, atingindo o coração. A lança perfurou vários órgãos,
deixando uma ferida de aproximadamente 5 cm na pele de Jesus. O Sudário mostra que a estocada da
lança produziu um forte jato de hemácias (a parte vermelha do sangue), seguido de um fluxo de plasma (a
parte clara) – prova de que grande quantidade de sangue se acumulou e decantou no pericárdio. Isso
converge com o texto Bíblico, que fala num jorro de “sangue e água”.(Jo 19,31-34).
A decomposição da Cruz também ficou registrada no pano de linho. Nas manchas de sangue
existentes na região dos pés, percebe-se nitidamente as marcas dos dedos das mãos de uma das pessoas
que sustentou Jesus na descida do patíbulo. Seriam os dedos do Apóstolo João?
Jaime Francisco de Moura – Livre para Cópia e Divulgação
Fonte –

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